Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória - Salmo 115:1

29 junho 2010

Trabalhando o Relacionamento Conjugal

Por: João de Brito

"O homem bom tira boas coisas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado." (Mateus 12:35-37)

A excelência conjugal deve ser o alvo de todo cônjuge, mas deve entender que isso exige força de vontade, disposição para aprender e fazer mudanças. Ter boas maneiras, capacidade para perdoar e disposição para inovar são atitudes essenciais para uma vida conjugal de satisfação. Portanto, vejamos três coisas básicas:

I – CUIDADO COM AS PALAVRAS
No relacionamento entre marido e mulher, existe uma tendência de usar palavras que podem ao longo dos anos desunir, distanciar, separara-los da pessoa que amam.
As palavras expressam e revelam os sentimentos em uma relação conjugal. “A boca fala do que está cheio o coração” (Mateus 12:34).

Você mesmo caro leitor(a) já deve ter tido em um momento ou outro o desprazer de ter usado, palavras, expressões que magoaram seu cônjuge. Talvez você o fez impensadamente, ou intencionalmente por estar estressado, chateado com alguma coisa. O fato é que as palavras saíram de sua boca e você não teve jeito de fingir ou disfarçar que nada foi dito.

Em Efésios 4:29 a Palavra de Deus nos adverte que: "de nossa boca não deve sair nenhuma palavra torpe, más só a que for boa para promover a edificação, conforme a necessidade, para que beneficie aos que a ouvem". O próprio Jesus Cristo nos adverte em nosso texto base que: "de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado". Em Provérbios 14:23: lemos: "meras palavras leva a penúria".

Algumas pessoas querem justificar sua estupidez e seu modo grosseiro de ser no seu temperamento tempestuoso, porém é bom observarmos que, com um pouco de bom senso e com a presença de Deus na vida, o vocabulário e o modo de agir podem mudar para melhor. A excelência conjugal deve ser o alvo de cada cônjuge e para tanto deve reformatar a sua personalidade, seu caráter e seu estilo de vida.

II – O PERDÃO
O perdão na relação conjugal é essencial, pois ele atua como princípio terapêutico, curando as feridas na alma. A capacidade de perdoar indica capacidade de superar e de amar, e, também, maturidade. Há muitas pessoas que tem dificuldade para perdoar, isto pode ser falta de maturidade, ou traumas e complexos adquiridos na infância ou mocidade.
É importante que o casal busque ajuda profissional, com um terapeuta, psicanalista, em congressos especialmente voltados para a vida conjugal. Em muitas igrejas há palestras para casados, o que facilita muito, pois o casal terá a oportunidade de conhecer casos conjugais e poder ter uma idéia da dimensão e gravidade de seu conflito.

III – DESPOJAR DA VELHA NATUREZA
“Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos” (Colossenses 3:8-9).

As mudanças pessoais são necessárias para que haja crescimento pessoal e para adequação na vida conjugal. Há pessoas que afirmam não mudar as suas atitudes e estilo de vida, e se o seu cônjuge quiser, vai ter que aceitá-lo do jeito que ele é. Isso é personificar a ignorância!
A excelência pessoal diz respeito, também, do modo de procedimento, do estilo de vida, conteúdo mental, caráter e personalidade. Você é a sua Idéia! Portanto, “transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12:2). Os princípios gerenciadores da mente devem ser constantemente avaliados para que a excelência pessoal e conjugal seja alcançada.

Concluindo, como é agradável aos ouvidos presenciarmos um marido elogiando a sua esposa e esta o seu esposo. A excelência conjugal é o resultado do estilo de vida e de conteúdo mental de cada cônjuge, portanto, o senso crítico, a alta-estima e o amor próprio são essenciais na vida pessoal.

Infelizmente o uso das palavras tem chegado a níveis insuportáveis. Os palavrões, os xingamentos e violência física fazem parte da rotina de muitos casais. Seja feliz no seu casamento! Sucessos!

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