Não a nós, SENHOR, não a nós, mas ao teu nome dá glória - Salmo 115:1

27 junho 2010

Cristocentrismo

Por: João de Brito

O Senhor Jesus Cristo é o centro do Cristianismo, a religião cristã. Isso não constitui novidade, mas, na prática, muitos grupos cristãos têm falhado em mantê-lO entronizado em si mesmos, pois há muito tempo estamos vivendo a era do culto à personalidade. Grandes vultos do passado, líderes, pregadores, fundadores e renomados teólogos têm sido cortejados, e até cultuados, que chegam a ser sérios concorrentes com o Senhor da glória que merece todo louvor. Estamos na era dos "apóstolos, pai apóstolos e querubins"; seus ensinos e sermões são considerados tendo o mesmo peso de autoridade que as Sagradas Escrituras, são pessoas inacessíveis, portadoras de uma "nova revelação" de uma "superior" unção. Mas um fato é inegável, manter o Senhor Jesus Cristo no centro, ouvindo-O, permitindo que somente Ele conduza Sua Igreja é o único modo de preservar-se a visão original e manter-se o fluxo de vida espiritual na igreja. Sob hipótese alguma poderemos permitir que homem algum, vivo ou morto, por mais intelectual, sábio que seja, venha a dividir com o Senhor Jesus a supremacia que lhe é devida ( Is 42:8; Fp 2:10-11). O Senhor Jesus Cristo conquistou esta posição através da cruz e da gloriosa ressurreição. Hoje Ele é o cabeça da Igreja e Senhor absoluto de toda a existência cósmica.

Centralidade das Sagradas Escrituras

Em muitos estatutos e declarações de fé está registrado "temos a Bíblia como única regra de fé", mas, na prática, para muitos é apenas discurso. As Sagradas Escrituras é o centro da vida da Igreja. Portanto, nenhuma outra prática pode substituir a pregação e o ensino correto da Palavra de Deus. A Igreja louva, ora, comunga, serve, evangeliza, porém, se todas estas ações não forem fundamentadas, orientadas pela Palavra de Deus, a Igreja sofrerá desequilíbrios, tornar-se-á vulnerável e sofrerá prejuízos graves. O magistério da Igreja não pode estar em mãos erradas e nem ficar em último plano, mas deve ter como algo necessário, essencial para a vida cristã. Nesses tempos difíceis precisamos manter a pregação bíblica, o ensino bíblico na Igreja, custe o que custar (2 Tm 4:2). O ensino das Sagradas Escrituras, como fundamento da vida da Igreja, será nossa segurança de equilíbrio e constante vivificação (Mt 4:4 - Rm 10:8 - 2Tm 3:16-17).

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